Mergulhador Encontra Câmera No Fundo Do Mar, Vê Alguém Familiar Nas Fotos

PUBLICADO EM 08/24/2020

Perdendo Algo Importante

Quando perdemos algo que é importante para nós, pode ser devastador. Esperamos e rezamos para que encontremos, mas depois de algum tempo, apenas desistimos e seguimos com nossas vidas. Afinal decontas, quando perdemos algo que pensamos que nunca iremos encontrar, não nos resta outra escolha que não seja desistir de buscar. Mas, de vez em quando, o destino resolve nos dar uma mãozinha. E às vezes, ocasionalmente, o impossível acontece. Por exemplo, um grupo de mergulhadores do departamento de ecologia marinha de uma Universidade No Canadá deu de cara com algo que havia sido perdido há muitos anos em uma de suas expedições de rotina. O time ficou extremamente estarrecido, e começaram a buscar o dono do objeto perdido.

Perdendo Algo Importante

Um Mergulho Para Pesquisar

 

Na manhã do dia 13 de Maio de 2014,  um time do departamento de ecologia marinha da Universidade Simon Fraser do Canadá conduziu um mergulho de pesquisa para estudar as águas perto da costa de  Bamfield, que está localizada perto da costa Oeste da Ilha de Vancouver. O time havia começado seu dia com um objetivo muito específico em mente, já que haviam discutido muitas vezes para ter um objetivo claro. Mas o propósito do mergulho daquele dia mudou rapidamente.

Um Mergulho Para Pesquisar

O Objetivo Inicial

O propósito do time de mergulho era estudar diferentes tipos de estrelas do mar que habitavam aquela área. Eles esperavam adquirir conhecimento a respeito do comportamento do animal, tanto em seu habitat natural quanto no laboratório da universidade. Mas, em uma mudança bastante abrupta de eventos, algo que estava escondido no fundo do mar chamou a atenção de dois dos estudantes. Definitivamente não era algo que nenhum dos dois esperava encontrar.

O Objetivo Inicial

A Descoberta

Beau Doherty e Tella Osler viram algo no fundo do mar que não parecia fazer parte do ecosistema natural do local. O objeto tinha as laterais duras e continha uma tira de couro que se balançava na corrente. Erguendo sua descoberta da areia, Beau ficou impressionada ao perceber que o objeto continha lentes redondas. Era muito antiga e a vida no mar com as algas tinha deixado o metal exterior completamente enferrujado, mas ainda dava para discernir que o objeto era uma câmera muito velha!

A Descoberta

Quem Era O Dono?

Beau colocou a câmera enferrujada dentro do bolso e continuou com sua pesquisa. Mas, ele não podia deixar de se perguntar quem seria o dono da velha câmera. Relembrando a descoberta fatídica, a professora Isabelle Côté disse em uma entrevista, “um deles a pegou e a manteve em em bolso, e simplesmente continuou contando estrelas do mar”. Ela continuou, dizendo que “quando voltamos do mergulho, ele disse ‘olhe só o que eu encontrei.’”

Quem Era O Dono?

Chamado Sua Atenção

Quando os mergulhadores voltaram ao barco, Beau revelou sua descoberta, e imediatamente ela chamou a atenção da co-professora de Isabelle, Siobhan Gray, que também estava no barco. Ela também estava conduzindo uma pesquisa para o Centro de Ciências Marinhas de Bamfield. Ela ficou intrigada não apenas pela câmera, mas também pela fauna que cresceu ao redor dela. Siobhan decidiu levar o objeto para seu laboratório para investigá-la mais de perto… e ela não se decepcionou.

Chamado Sua Atenção

Mais Interessante Do Que A Câmera

Além da câmera, Siobhan estava muito animada a respeito do ecosistema em miniatura que estava vivendo dentro da câmera velha. Uma vez que a câmera foi aberta e o interior revelado, Siobhan se sentiu em completo êxtase. Além de encontrar diversas espécias de algas, haviam também duas ofiuras, que são muito similares às estrelas do mar, e também um pepino do mar vivendo dentro da câmera. Mas não parou por aí, pois como diz o ditado, quem procura, acha…

Mais Interessante Do Que A Câmera

A Memória Estava Intacta

Por alguma razão, surpreendentemente, o cartão de memória estava relativamente intacto. Nesse ponto, o time de mergulho inteiro estava extremamente intrigado. Algas negras cobriam o cartão SD, mas o time tinha esperanças de que poderia voltar a funcionar. Seria ainda mais espetacular se algumas fotografias tivessem sobrevivido. Talvez eles pudessem até mesmo identificar e localizar o dono orginal. Isso sim poderia ser considerado um milagre que não se vê todos os dias.

A Memória Estava Intacta

O Entusiasmo Aumentava

Siobhan disse, entusiasmada, “meu primeiro pensamento a respeito da câmera foi: será que ainda tem imagens no cartão?”. Na entrevista, ela mal podia se conter a respeito da possibilidade de que houvesse ainda algo no cartão. O que poderia ser? Siobhan limpou cuidadosamente e de maneira muito delicada o cartão de memória usando algodão e um pouco de álcool. E então, ela meteu o cartão de memória em seu computador e esperou pelo melhor. E para a surpresa de todos, o cartão ainda funcionava.

O Entusiasmo Aumentava

E Continha Memórias

O cartão Lexar Platinum ainda funcionava bem e continha muitos vídeos e fotografias. Siobhan estava relutante em olhar as memórias secretas e pessoais de outra pessoa, mas continuou a olhar para cada foto em particular, incapaz de se conter. Havia algo que a mantinha presa àquelas imagens. Os vídeos e fotografias eram de diferentes pessoas em diversas celebrações, algumas sendo do final do mês de Julho do ano de 2012.

E Continha Memórias

Não Parecia Certo

Era definitivamente emocionante olhar para as fotografias, mas algo a respeito de fazê-lo não parecia certo. Fotografia por fotografia, as imagens passavam diante de seus olhos. Antes de ela chegar ao final, ela já sabia o que deveria ser feito. A pergunta era como. Tanto Isabelle quanto Siobhan sabiam que tinham que fazer o que estivesse em seu alcance para encontrar o dono orginal. Mal elas sabiam que essa procura iria desencadear uma história angustiante.

Não Parecia Certo

Sua Procura Começa

Isabelle e Siobhan sabiam que colocar as fotos nas redes sociais era a melhor chance que tinham de encontrar o dono da câmera. Elas começaram a tuitar algumas fotos com a hashtag “#detetives”. Pouco tempo depois de terem começado, as fotos haviam sido compartilhadas e comentadas de uma maneira impressionante. Apesar de as fotos terem ganhado bastante atenção e ficado bem populares, ninguém apareceu para pleitear a câmera, então resolveram tentar de outro jeito.

Sua Procura Começa

Colocando Flyers Pelas Ruas

Siobhan e Isabelle sabiam que estavam muito longe de serem capazes de encontrar o dono da câmera no twitter, então o time eventualmente decidiu imprimir as fotos e espalhá-las pela cidade. Que coisa mais generosa da parte deles, não é? Logo, um membro da Marinha viu uma das fotos e reconheceu o homem da fotografia. Poderia ele ser o mesmo homem que ele havia resgatado do navio que havia afundado?Eles finalmente tinham sua primeira dica.

Colocando Flyers Pelas Ruas

Encontrando Algo: O Homem Da Foto

Um artista de Vancouver, Paul Burgoyne perdeu seu barco em 2012, quando o barco afundou. Depois que o homem foi identificado, um oficial da Marinha procurou por seu número de telefone para conseguir mais informações sobre o assunto. Ele ficou muito aliviado com o que aconteceu em seguida. O oficial pegou a câmera, esperando que conseguiria devolvê-la ao homem. Finalmente, haviam conseguido algum resultado, então Siobhan e Isabelle estavam bastante animadas. Mas seria esse o fim da história?

Encontrando Algo: O Homem Da Foto

O Dono

Na manhã do dia 21 de Maio de 2014, Siobhan recebeu uma chamada de telefone que finalmente daria fim ao mistério. Do outro lado da linha, estava Paul Burgoyne e “ele estava empolgadíssimo” ela disse. “Ele disse que quando desligou o telefone com a gurda costeira que ele e a esposa gargalhavam e diziam como tinham sorte”. Mas Siobhan só foi capaz de compreender porque quando escutou a história angustiante que envolvia a câmera.

O Dono

A História Por Trás Da Câmera Perdida

Paul na verdade era um homem com bastante sorte, e ele contou a Siobhan como a câmera havia sido perdida. No dia 20 de Julho do ano de 2012, Paul estava em seu veleiro, em caminho à sua casa de verão que ficava em Tahsis, na British Columbia. No início, a viagem estava bem tranquila, até que ele deu de cara com uma tempestade bem forte. O mar ficou agitado e seu barco encontrou algumas pedras. Coomo consequência, a câmera se perdeu nos escombros do barco.

A História Por Trás Da Câmera Perdida

Perdido E Encontrado

Quando o barco bateu contra as pedras, o casco foi destruído. Paul estava perdido na água gelada e desenvolveu uma hipotermia. Felizmente, algum barco passou por perto, avistou-o e ligou para a Guarda Costeira. Mesmo depois de ter sido resgatado, ele apenas chegou à terra firme seis horas depois. E apesar de ele estar agradecido de ter sido salvo da experiência amedrontante, centenas de seus pertences pessoais haviam sido perdidos. Ao longo dos anos, mesmo que ainda o machucasse, ele aprendeu a viver com a realidade do que havia acontecido.

Perdido E Encontrado

Um Homem De Sorte

Seus pertences podiam ser substituídos, mas ele havia ficado de coração partido por ter perdido sua câmera. E então, ele recebeu a ligação do oficial da Marinha dizendo que a haviam encontrado! Ele mal podia acreditar que a tinham encontrado. Não era apenas uma reunião de família comum nas fotos, e sim fotos tomadas quando as cinzas de sua mãe haviam sido espalhadas. As fotos eram um lembrete para ser grato, afinal de contas, ele quase havia morrido no dia em que perdeu sua câmera.

Um Homem De Sorte

O Retorno Esperado

Siobhan e Isabelle tomaram cuidado para fazer um back up do conteúdo do cartão SD antes de entregar a câmera ao oficial. Isabelle disse que “aquele cartão parecia não ter muita sorte”. Mas como Paul se sentiria a respeito de pegar seu cartão SD de volta? Paul estava encantado de ter suas memórias preciosas de volta, já que ele pensou que nunca veria aquelas fotos, felizes e tristes ao mesmo tempo, novamente. Felizmente, o destino lhe deu uma mãozinha e ele as conseguiu de volta. Definitivamente um homem de sorte.

O Retorno Esperado

O Kronan

Se essa câmera provava alguma coisa, era que tesouros escondidos existiam. Você apenas tem que estar no lugar certo para encontrá-los. Apenas pergunte aos aventureiros que encontraram o  Kronan, o maior navio construído pela Marinha Sueca. A sorte do navio terminou em 1676, durante uma batalha. A pólvora que havia à bordo encendeou o navio, e esse foi o fim. Durante 300 anos, o Kronan esteve pacificamente no findo do Oceano e foi a casa de diversos modos de vida marinha. Será que o navio seria descoberto?

O Kronan

Anders Franzen

De maneira surpreendente, no ano de 1980, um pesquisador amador Sueco chamado Anders Franzen conseguiu descobrir a localização dos escombros do navio perdido. O governo Sueco em geral patrocinava mergulhos arqueológicos anuais para coletar artifatos que pudessem estar perdidos. E com a descoberta de Franzen, todos ficaram animados com as possibilidades. O que será que poderia estar escondido dentro dos escombros do navio depois de ter passado tanto tempo desde o naufrágio?

Anders Franzen

Uma Aventura Fascinante

Os mergulhadores que participaram da aventura estavam fascinados. Era bastante óbvio que o navio havia sido utilizado para a guerra. Por exemplo, haviam buracos feitos nas laterais que possibilitavam a saída dos canhões. Depois de uma pesquisa cuidadosa a respeito do navio, era fácil imaginar como a estrutura original do navio era, navegando sobre os mares. Haviam vários pequenos quatros para os homens abaixo do convés, e cada um estava equipado com armas.

Uma Aventura Fascinante

O Museo Regional Kalmar

Os mergulhadores tinham um equipamente especial para limpar a areia e a lama que se acumulava em todas as superfícies. Enterrado ali, estava um inventório de tesouros antigos. E tudo que os mergulhadores encontraram foi diretamente mandado ao Museu Regional Kalmar, na Suécia. O museu tinha uma exibição completa sobre o Kronan pronta para ser exibida uma vez que encontrassem material. O time de mergulhadores encontrou muitos rifles e armas antigas, que davam muita informação, que podiam ser novidades para os especialistas, sobre as guerras do Século XVII.

O Museo Regional Kalmar